O Evangelho foi apresentado às nações como o farol que guia a embarcação humana ao porto da verdadeira felicidade.

Déspotas, infratores, lidadores do dinheiro fácil fizeram das suas bênçãos objeto de benefício pessoal em detrimento do bem estar geral. Não que desejavam tomar para si os bens espirituais, mas mercadejar os bens materiais em função desses primeiros.

Escondida a luz o povo se encontrou desamparado. Onde o farol seguro que nos guiava e mantinha a fé e a esperança? Onde as rédeas seguras da própria vida?

Sem roteiros e sem controle o povo se perdia e se atacava, se feria e se distanciava da morada celeste que o aguardava. 

Eis que chega o Consolador Prometido...

Doravante, o Evangelho não mais se esconderá. Pois são as vozes daqueles, que marcaram as consciências por esconderem as suas luzes, que hoje o defendem, lutam e, com aguerrida disposição conseguem libertá-lo dos templos dourados e frios.

O serviço de iluminação espiritual chega até nós de todos os lados. Os corações doridos imploram pelo bálsamo das palavras do Cristo.

Convido-os, meus amigos, a considerar um pedido que chega de um servidor apagado, mas que igualmente anseia o momento da integração definitiva da humanidade com o Cristo de Deus. Não desprezem a oportunidade de algo oferecer em benefício dessa água cristalina que todos sentimos falta em nossas caminhadas no deserto das próprias realizações.

Pois inexplicavelmente, mais tarde, seremos nós os que igualmente reclamaremos o socorro dela. Por mais que hoje busquemos deter os conhecimentos do Evangelho, amanhã, mais além,  será o Evangelho que plantarmos, que desenvolvermos em benefício da Humanidade que nos servirá de apoio à angustiosa, porém plenificadora subida de ascensão

Homem nenhum colherá daquilo que não plantou.

A paz do Cristo seja convosco.

 O amigo de sempre,

José Damasceno Sobral